segunda-feira, 12 de junho de 2023

LEMBRETE

Para Cristiane Lobo:


Quando você entrou em cena...
O palco se iluminou
e o que era um brilho
para um espetáculo,
em amor se transformou.


Homenagens,
Paulo Robero Wovst Leite.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Projeto Pão e Poesia vai para as redes sociais

Como forma de socializar também os poemas, de forma virtual, em tempos de distanciamento, todos os poemas da última seleção serão publicados em todas as plataformas digitais da Secretaria de Cultura. "É uma maneira de também darmos visibilidade para os escritores que estão participando desse projeto desenvolvido por muitos braços", destaca Rodrigo Ramos. “A partir desta terça-feira, dia 26 de maio, iniciam as publicações sendo duas edições por semana, às terças e quintas-feiras”. Para ter acesso aos conteúdos, basta acessar as redes sociais da SMC: Facebook (https://www.facebook.com/fundacaoculturaldeblumenau/, Instagram (https://www.instagram.com/culturablumenau) e Twitter https://twitter.com/fcblu. LER MAIS...


sábado, 16 de maio de 2020

LUNA

Continuarás presente nas fotos e filmagens,
nos objetos nossos,
que eram teus e nos emprestava
com teu charme, arranhões e mordidas.
Continuará sim,
Não como evocação de tua presença,
mas sobretudo saudades...

Homenagens,
Paulo Roberto Wovst Leite.

domingo, 29 de março de 2020

que crise?

Agora me sinto assim, como alguém de meia idade,
não sei muito bem o que é isso,
essa revolta a tenho a séculos,
ou seria só mais um paroxismo,
minha mãe me diz que tive coqueluche ao seio.


Pré suposto,
Paulo Roberto Wovst Leite.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Abarcar com profundidade cada homem e mulher, como único...

Pecados,
Paulo Roberto Wovst Leite.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

para Celso

não é promessa
é apenas um lamento
não são palavras
são expressão de um sentimento

vou ficar aqui por certo
matando saudade
ficando alegre e feliz
revivendo a história

aquelas ali no álbum de fotos
aquelas na minha memória
aquelas na conversa com os em comum
e a desse momento

onde achei que não teria palavras
onde achei que calaria meu grito
onde achei que nenhuma música serviria
onde achei que nenhuma foto retrataria

peço licença a obra de Astor Piazzolla
nessa tempestade de lembranças
nesse tsunami que tudo desloca
sirva de fundo musical

para Celso...

Homenagens,
Paulo Roberto Wovst Leite.


sábado, 21 de outubro de 2017

O AR QUE ME FUDEU OS PULMÕES



Foi ali, logo ali,
na santa casa da imaculada alguma coisa,
que sai do aconchego do útero
e escapando as entranhas respirei o ar.

E era um ar desses,
a quarenta e oito e mais anos passados,
provavelmente mais puro,
no entanto não menos nefasto.


Transitivo direto e indireto,
Paulo Roberto Wovst Leite.

domingo, 15 de outubro de 2017

TIRANÓPOLIS



Fétida ilha,
cheirando a excremento
vômito, urina e fezes
onde lixos são ambulantes
e empesteiam o ar.

De norte a sul,
por todos os canais,
por entre e por debaixo
da ponte iluminada decadente
pedem para morrer.

E se não o fazem
por incompetência,
atribuem a outrem sua desgraça,
já que não mergulham de cabeça,
mas atolados seguem na merda.


De brinquedos quebrados,
Paulo Roberto Wovst Leite.

domingo, 13 de agosto de 2017

ACUMULANDO PONTOS




Garantias de que estava no lugar certo,
nenhuma!
Quem dera houvesse outrora,
jamais houve!
É como tocar piano para uma plateia surda,
numa cadeira elétrica.
Talvez uma performance eletrizante,
com um final feliz os salve
da inércia e da mudez,
uma vez que seus olhos podem enxergar.
Quem dera!


Tirania dos sentidos,
Paulo Roberto Wovst Leite.

DESCENTRALIZANDO



Minha cabeça saiu para passear,
projetou-se pelas portas,
por entre as grades,
do jardim suspenso,
protegido.

Caminhou pelas ruas,
ao lado das calçadas
ocupadas
de manhã à noite
urinadas.

Entorpecidos ao sol,
entorpecidos ao luar,
lugar nenhum,
todos os lugares,
marquises.

Corpos projéteis
lançados,
perdidos,
procuram um alvo,
alojar.

Sob um céu
de arranha céus,
tenho aplicativo,
rotas integradas,
sul.


Tirania dos sentidos,
Paulo Roberto Wovst leite.