Enquanto ainda é noite.
Para minha desgraça estava vivo e tudo que sentia era uma dor terrível pelo corpo, andava perdido a dias e já não me lembrava mais do meu rosto, confundia-me com todos aqueles fétidos na lama e seus corpos quebrados, dilacerados pelo aço, comidos pelos cães. Talvez devesse apenas deitar-me e esperar um abutre terminar o serviço, mas algo me empurrava, algo insistia. Cheguei ao pé de uma colina descampada, atrás a floresta. um sol iluminou-me após muito tempo e não sei por quanto tempo. Pode-se morrer num lugar assim e se esquecer de tudo que passou, pensei rapidamente enquanto contemplava o céu distante, quis te um lar, eu vil mercenário, jogador e joguete, de novo rondando a morte e ela declinando a meus anseios. Ouço o trote de um cavalo, um cavalheiro misterioso. Sou levado colina acima, já no topo posso avistar, abaixo próximo a um ribeiro uma cabana entre as árvores, sou colocado nas águas e liberto de meus trapos imundos pelas mãos ágeis não de um cavalheiro, mas de uma mulher,