DISSONANTE
Dois no escuro sem sombra
nem paisagem,
lembro-me dos poucos anos
onde os gatos eram pardos
e mandavam nas ruas com seus
miados
de amedrontar donas de casa
e rapazinhos mimados,
sem passar despercebidos por
donzelas indefesas,
totalmente controladas por
seu folguedos ardentes.
Risos na janela do quarto
quando se pula para fazer
safadeza
e rezar o terço chorosas ao
amanhecer.
Mais um coração partido,
mais uma vitima do criador
solteirão.
Óh, óh óh, óh, óh, óh...
Sinto asco, sinto dó,
não que o valha...
Tirania dos sentidos,
Paulo
Roberto Wovst Leite.
Lembrei um pouco de ''O cortiço''
ResponderExcluirMe fez lembrar de gente, de rua antiga, quando o céu tinha estrelas. Bonito!
Oi Gyzelle Góes!
ExcluirObrigado pela visita e pela referência, reminiscências...
Abraço,
Paulo.