quinta-feira, 2 de setembro de 2010

SEM CLONAZEPAM NEM CIRCO

Não quero banalizar minha dor
muito menos meu sofrer
se for pra sofrer que seja sóbrio
se for pra me embriagar
que seja de amor
e se tiver que amar
não vou banalizar meu amor
vou me apaixonar através
do dia e da noite
se tiver que chorar
que seja aos borbotões
se tiver que sorrir
que seja na cara dura
no meio da rua
no trabalho
no chuveiro cantarolando
aquela canção que fiz pra você
enquanto sonhava com nós dois
se tiver que lamentar
que seja através do meu olhar perdido
porque tive medo
quando era para ousar
porque esperei
quando era pra alcançar
porque ousei
quando já não fazia diferença.

PAULO ROBERTO WOVST LEITE
De emoções guardadas

2 comentários:

  1. Não quero banalizar minha dor
    muito menos meu sofrer
    se for pra sofrer que seja sóbrio
    se for pra me embriagar
    que seja de amor




    Eu nao consigo viver sem meu bromazepan e fluxetina embora queira...


    Não posso fazer de conta, não posso fingir que nao sou assim pq sou
    embora alegre uma tristeza
    embora amada, uma carencia
    embora rodeada de pessoas uma certa solidao...
    bj

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  2. Parabéns amigo poeta..linda poesia,explosão de sentimentos... Que inspiração!!

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