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FLORES

Para:  Aline, Beatriz, Bianca, Fabíola, Greice, Kátia, Keli, Raquel, Thaisline. Aprendi nestes anos que a eternidade existe. São momentos que não se perdem com o tempo, ficam na memória de quem os viveu. Aprendi que amar, como diz Mario de Andrade, é verbo intransitivo. Não precisa de complementos, muito menos argumentos, é o próprio sentido. Nada sei de despedidas, nada sei de reencontros, o que sei é que as admiro. E mais que tudo, sei que as tenho, comigo para sempre, aqui dentro de mim. Homenagens, Paulo Roberto Wovst Leite.

Por Sua Santidade: "O Nosso amor".

Mulher chegou a hora de irmos embora. Vamos sair deste inferno,  já estou cansado de pecado original. Quero fazer um pecado mortal  e fugir para o paraíso. Chega de Ser Adão e Eva. Vamos comer logo a cobra. A maçã servimos de sobremesa. De emoções guardadas, Paulo Roberto Wovst Leite

torpor

quando falta ar os dias ficam sem graça cheiro, inspiração perde-se até o jeito de voar quando falta terra como se não houvesse chão afeto, transpiração perde-se até o jeito de caminhar quando falta água tudo seco, sem cor lágrima,  saliva perde-se até o jeito de nadar quando falta fogo e adormece um vulcão medo, paixão perde-se até o jeito de bombear o sangue Transitivo direto e indireto, Paulo Roberto Wovst Leite.

ENTRE OLHAR E VER

Seus motivos eram dóceis Seus motivos eram ácidos Achando Perdendo O futuro insiste O passado insiste No presente coexistem Mais um sublingual Um mais um são dois Um mais um são quatro Deixa estar... Que tal um vinhozinho Que tal um choppinho Alcova ou pub Tocar por tocar Quinze minutos de fama Seja do jeito que for Seu desejo Meu desejo Contraponto Seu me fazer feliz Me deixa triste Nenhum mistério. Tirania dos Sentidos, Paulo Roberto Wovst leite.
Pensar num lugar onde ninguém da a mínima para o que passou e o futuro é somente uma perspectiva que não tem a menor obrigação de se realizar!  Pecados, Paulo Roberto Wovst leite.

A MAIS LINDA POESIA

 "Júlia e Juliana, Juliana e Júlia" Sou grato todos os dias, pelo que vocês são. Pelo amor que representam. Que motivo teria que encontrar? Que motivação esperar? A felicidade é merecê-las. A alegria real e verdadeira é fazer parte desta história que escrevemos juntos. A poesia de ser papai, de vê-las crescendo, de vê-las sorrindo. Homenagens, Paulo Roberto Wovst Leite.

BLUMENAU EM ESTADO DE ALERTA!

Margeando o rio Itajaí-Açu, via rua Bahia, a pé, posso vê-lo imponente por prováveis trinta minutos, uns dois quilômetros. Mas também vejo humanos que passam e se vão, apesar do meu bom dia. Fazendo amor se faz criança, fudendo se faz criança. De brinquedos quebrados, Paulo Roberto Wovst Leite.

Pão e Poesia ganha dimensão internacional

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A iniciativa da Fundação Cultural de Blumenau tem por objetivo divulgar o hábito da leitura e o gosto pela poesia, principalmente às pessoas não familiarizadas com os versos e impossibilitadas em adquirir livros de poemas. A proposta investe no caráter educativo e na formação das pessoas com horizontes mais amplos, capazes de discutir e melhor influir em seu meio,construindo idéias e dividindo emoções. O projeto amplia o sentido da leitura como prática social. LER MAIS...

VADE MECUM

Se vai bem ou se vai mal? Vade mecum E, portanto, todavia, porém... Problema seu! De ilusões baratas, Paulo Roberto Wovst Leite.

DISSONANTE

Dois no escuro sem sombra nem paisagem, lembro-me dos poucos anos onde os gatos eram pardos e mandavam nas ruas com seus miados de amedrontar donas de casa e rapazinhos mimados, sem passar despercebidos por donzelas indefesas, totalmente controladas por seu folguedos ardentes. Risos na janela do quarto quando se pula para fazer safadeza e rezar o terço chorosas ao amanhecer. Mais um coração partido, mais uma vitima do criador solteirão. Óh, óh óh, óh, óh, óh... Sinto asco, sinto dó, não que o valha...  Tirania dos sentidos, Paulo Roberto Wovst Leite.
Só um sorriso, pra quando você não tiver nada, muito menos resposta. Nem tampouco perguntas. Pecados, Paulo Roberto Wovst leite.

Senhoras e senhores

Hoje eu quis, acordei fazendo um poema que me pegou de assalto entre a madrugada e a manhã estirado na cama, entre lençóis suando uma noite quente meio nu, meio perdido entre o sonho e o dormir e acordando sozinho, ganhei o asfalto para deixar fluir algum sentimento Os aromas da manhã misturados rolando pela rua numa cabeça pensante pensando coisas de todo tipo tipo, bee bop a lula e qualquer vinho desde que agradável aos sentidos mais ligeiro que os desenfreados pensamentos projetados num espaço de tempo inexistente intercalado com a força de uma tempestade de verão Que cai e arrasa lava a rua lava a rua não deixa vestígios ou exime os crimes da madrugada cúmplice de assassínios de boêmios e amantes que deixaram suas marcas nos postes feito cachorro vira latas Você me disse: quero estar nos teus sonhos perigoso demais pra ti não de desejo tal infortúnio se queres estar estejas ao meu lado e corres perigo medido desme

"Ka-me-ha-me-HA!"

Para Fernando Jaepelt, Agradeço-te por ser presente, diálogo constante. Agradeço-te por não ser porvir, homem idealizado. Agradeço-te por não ser passado, homem arcaico, Agradeço-te por ser constante, homem em busca do inimaginável. Homenagens, Paulo Roberto Wovst Leite.